POÇOS ARTESIANOS EM CONDOMÍNIO

poços artesianos em condomínio

Tudo o que você precisa saber antes de contratar uma empresa para fazer poços artesianos em condomínio.

Poços artesianos em condomínio – Não é nenhuma novidade a crise de abastecimento hídrico que assola alguns dos principais estados do nosso país. A bem da verdade é que a falta d’água se tornou um dos principais problemas urbanos do nosso tempo.  E isso não acontece só aqui. Comunidades em diversas partes do mundo estão sob forte pressão, enfrentando o adensamento constante da escassez hídrica.

No Brasil, a falta de água tornou-se mais grave a partir do ano de 2014. Na ocasião, a região Sudeste foi a principal afetada, apresentando níveis de água nos reservatórios insuficientes para atender as necessidades da população. Desde então, com o regime de chuvas altamente impactado pelas mudanças climáticas em todo o planeta, áreas anteriormente “seguras” agora estão sob risco de ocorrência de secas severas.

Em muitas regiões, a situação ainda é agravada pela má gestão e pelo tratamento inadequado por parte dos governos locais, e pela negligência de empresas que utilizam o recurso para fins industriais.

Setores como o agronegócio, mineração e de geração de energia através de combustíveis fósseis não só fazem uso de grandes quantidades de água limpa em suas operações, como muitas vezes eliminam efluentes tóxicos que contaminam rios e reservatórios subterrâneos.

O prognóstico é um só: apesar do Brasil apresentar quase um quinto das reservas de água do mundo, estamos vivenciando a pior crise hídrica da história. O que fazer, diante desse quadro?

Uma das alternativas para driblar a crise está bem debaixo dos nossos pés, com a utilização de água decorrente da perfuração de poços artesianos em condomínio.

Instalação de poços artesianos em condomínios

Em meio a essa crise, as notícias não são totalmente ruins: para o abastecimento completo de um condomínio, no que envolve todas as suas rotinas, tanto as dos moradores quanto as administrativas, um só poço artesiano consegue suprir toda a demanda. Mas existe uma preocupação: o custo desse investimento, que para muitos é considerado alto.

O que a maioria não sabe é que, apesar de não ser uma instalação tão barata assim, a perfuração de poços artesianos em condomínio, a curto e médio prazo, proporciona uma considerável economia para o condomínio. Isso porque eles costumam ter altos custos com as contas de água e esgoto, podendo ter o retorno do investimento de um poço artesiano em apenas 12 meses após a sua instalação.

Aderir a poços artesianos em condomínio, porém, é algo que demanda planejamento e precisa ser feito de forma correta para não prejudicar a saúde dos moradores nem a estrutura do empreendimento e o meio ambiente. E nesse momento, os itens que devem ser observados são a legalização, a qualidade da água e a durabilidade do investimento.

Passo a passo

A primeira medida para a construção de um poço artesiano é conhecer a hidrogeologia do local. Tal procedimento deve seguir as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esse trabalho é feito por geólogo credenciado junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

Para essa etapa de estudo preliminar, é recomendável que o síndico convoque algumas empresas especializadas em perfuração e manutenção de poços artesianos para visitar o condomínio e fazer um estudo de viabilidade do projeto avaliando qual a vazão necessária que poços artesianos em condomínio precisam ter para abastecer todos os apartamentos e se a água do lençol subterrâneo é adequada para o consumo. Com esses estudos, além de evitar surpresas desagradáveis após o início da obra, se terá um orçamento para o projeto.

Isso concluído, é o momento de levar a pauta de discussão, já com detalhes dos estudos e orçamentos apresentados para a reunião de assembleia. Caso se constate que a obra é necessária e se aprove a sua construção, escolhe-se então a empresa que vai realizar esse serviço. Lembrando que em qualquer caso, essa empresa deve ser cadastrada junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), seguir as normas da ABNT, contar com um geólogo ou engenheiro de minas e um técnico especializado em perfuração, além de apresentar seguro para cobrir eventuais acidentes de trabalho. Também é importante que a empresa ofereça garantia da obra e que os seus responsáveis emitam uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Esta etapa concluída, vem a necessidade de autorização do estado (colocar aqui link poço 100% legalizado): antes de iniciarem as obras, o condomínio precisa receber uma autorização do órgão responsável na região. Para isso, deve-se entrar em contato com o departamento de água do Estado e apresentar o estudo preliminar disponibilizado pela empresa.

Se for o caso de o condomínio pertencer aos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro ou São Paulo, confira neste outro artigo o que é necessário para não ter problemas com os órgãos fiscalizadores e ter um poço artesiano 100% legalizado.

Após receber a licença da entidade responsável, pode-se iniciar a obra para criar o poço artesiano, o que normalmente leva entre 20 e 60 dias. Se você deseja conhecer em detalhes esse processo, basta acessar esse artigo onde tratamos as etapas necessárias para sua perfuração.

No momento em que o poço já tiver água fluindo para o condomínio, é preciso analisar a qualidade com testes de potabilidade. O órgão local aprova se a água é segura para ser usada (para beber ou não) e outorga o direito de uso do recurso hídrico.

O condomínio também precisa fazer o Cadastro do Sistema/Solução Alternativa de Abastecimento de Água para Consumo Humano junto com o Departamento de Vigilância Sanitária – estadual ou municipal, dependendo da região.

Manutenção Preventiva e Corretiva

Poços artesianos em condomínio correm o risco de, com o tempo, apresentarem infiltrações ou acúmulos de resíduos nas paredes, o que pode contaminar a água e oferecer riscos à saúde dos moradores. Por isso, a análise da qualidade da água precisa ser feita regularmente, dentro das especificações legais exigidas.

É importante lembrar que poços artesianos clandestinos são um perigo para o condomínio e à natureza. Quem opta por essa prática, pode ter o poço fechado pela fiscalização, ser autuado por crime ambiental e responder judicialmente caso um morador tenha problemas de saúde oriundos da ingestão de água inadequada.

Como executá-la?

Para o Condomínio e o síndico, a tarefa de cuidar do poço, após a sua perfuração, é uma tarefa de grande responsabilidade, afinal, estamos falando de água para consumo humano. Conheça abaixo alguns controles necessários para a segurança dessa fonte:

  • Ter ou contratar um técnico químico ficar responsável e interpretar os laudos de potabilidade para a segurança do consumo da água

Em alguns estados como São Paulo é necessário o acompanhamento mensal do plano da Anvisa, onde o técnico informa mensalmente ao site do SISAGUA.  Existe uma portaria de Consolidação Nº 5, substituta da Resolução SS 65, que diz: “Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água.”

  • Dosador de cloro

Localizado na saída do poço, este dosador tem a função de obedecer aos critérios de dosagem exigidos pela legislação (mínimo de 0,5 pp de residual de cloro). Vale lembrar que o cloro em excesso pode trazer problemas sérios a saúde para isto o recomendado é fazer a aferição deste residual diariamente e anotar em uma planilha, até porque este documento fará parte do plano da Vigilância Sanitária. Para manusear o cloro é necessário ter atenção e usar equipamento de segurança, como máscaras e luvas de proteção.  

  • Coleta mensal da água por laboratório credenciado ao Inmetro

As análises deverão ser feitas no início de cada mês. O laudo é dividido em duas partes: o bacteriológico e parâmetros estão informados no plano da vigilância Sanitária.

  • Limpeza semestral dos reservatórios por empresa credenciada

A limpeza dos poços artesianos em condomínio é necessária a cada 12 meses e para cada poço há uma técnica apropriada de limpeza e produtos químicos específicos. Caso a empresa não seja credenciada e desconheça o procedimento certo ou produto adequado que deve ser utilizado, ela pode criar um problema sério e desencadear um processo inverso à limpeza, em vez disso provocando uma proliferação de bactérias. Existem relatos de empresas que jogaram um sabão qualquer em poços, os contaminando. Outro problema é a utilização de ferramentas contaminadas que podem trazer bactérias que não existiam anteriormente.

  • Automação do poço:

pocos-artesianos-condominio-equipePara garantir a segurança no funcionamento dos poços artesianos em condomínio, hoje é possível instalar sensores de vazão, equipamentos que medem o nível do reservatório, o nível dinâmico e estático dos poços artesianos em condomínios, assim como a sua corrente. Este sistema de automação poderá reportar todas estas informações para uma central de monitoramento remoto, chamamos este programa de SUB PLUS.  Esse trabalho consiste em um sistema inteligente, onde integramos as informações do poço a um APP e uma plataforma WEB de gerenciamento, como o que é usado em companhias de saneamento, com a diferença que esse trabalho profissional fica na mão do cliente.

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  • Acompanhamento de vencimentos e prazos

Monitoramento das Licenças junto a Vigilância Sanitária, Renovação de outorgas e parecer técnico quando há contaminações no lençol subterrâneo.

Como sabemos que não é uma tarefa fácil para o cliente cuidar deste sistema de abastecimento e ainda ter uma equipe para cuidar de todos estes detalhes, criamos um plano de manutenção, onde colocamos uma equipe treinada e qualificada para dar a segurança aos consumidores quanto a manutenção do seu poço, quanto a qualidade da sua água e também a garantia de que está seguindo corretamente todos os procedimentos técnicos exigidos legalmente – Entre em contato e conheça agora  o nosso Plano de manutenção preventiva e corretiva SUB PLUS.

 

 

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